quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Sistemas Multiprogramáveis/Multitarefa

Constituindo-se uma evolução dos sistemas monoprogramáveis, neste tipo de sistema os recursos computacionais são compartilhados entre os diversos usuários e aplicações: enquanto um programa espera por um evento, outros programas podem estar processando neste mesmo intervalo de tempo. Neste caso, podemos observar o compartilhamento da memória e do processador. O sistema operacional se incumbe de gerenciar o acesso concorrente aos seus diversos recursos, como processador, memória e periféricos, de forma ordenada e protegida, entre os diversos programas.

As vantagens do uso deste tipo de sistema são a redução do tempo de resposta das aplicações, além dos custos reduzidos devido ao compartilhamento dos recursos do sistema entre as diferentes aplicações. Apesar de mais eficientes que os monoprogramáveis, os sistemas multiprogramáveis são de implementação muito mais complexa.



Os sistemas multiprogramáveis/multitarefa podem ser classificados de acordo com a forma com que suas aplicações são gerenciadas, podendo ser divididos em sistemas batch, de tempo compartilhado e de tempo real, de acordo com a figura abaixo:

domingo, 5 de dezembro de 2010

Sistemas Monoprogramáveis / Monotarefa

Os primeiros Sistemas Operacionais eram voltados tipicamente para a execução de um único programa. Qualquer outra aplicação, para ser executada, deveria aguardar o término do programa corrente. Neste de sistema, o processador, a memória e os periféricos permanecem exclusivamente dedicados à execução de um único programa.

Os sistemas monoprogramáveis estão diretamente ligados ao surgimento, na década de 50 e 60, dos primeiros computadores. Embora os Sistemas Operacionais já tivessem evoluído com as tecnologias de multitarefa e multiprogramáveis, os sistemas monoprogramáveis voltaram a ser utilizados na plataforma de microcomputadores pessoais e estações de trabalho devido à baixa capacidade de armazenamento destas máquinas, na época.

Era muito clara a desvantagem deste tipo de sistema, no que diz respeito à limitação de tarefas (uma de cada vez), o que provocava um grande desperdício de recursos de hardware.

Comparados a outros sistemas, os monoprogramáveis são de simples implementação, não existindo muita preocupação com problemas decorrentes do compartilhamento de recursos, como memória, processador e disposutuvis de E/S.


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Sistemas Operacionais

Nestes artigos iremos abordar um assunto fascinante, que são os Sistemas Operacionais, Antes iremos falar de um breve histórico:

Antes da década de 50, os computadores eram muito difíceis de serem programados. Era necessário conhecer totalmente sua arquitetura, e tal operação era efetuada em painéis com cerca de 6.000 conectores, em linguagem de máquina. Nesta fase os computadores não possuíam ainda dispositivos para interagir com o usuário, como teclados e monitores.

Na década de 50, já com a utilização de transistores, sucedeu-se um grande avanço tecnológico, melhorando a velocidade dos processadores e a capacidade dos meios de armazenamento, em especial a memória e os discos magnéticos.

Por volta de 1953 foi introduzido o primeiro Sistemas Operacional, um programa de controle que permitia uma interação, mesmo que limitada, entre o operador e a máquina, otimizando a execução das tarefas. Em 1959 foi criada uma versão de Sistema Operacional que já implementava conceitos de memória virtual, conceito este largamente utilizado nos sistemas atuais.

Na década de 60, a partir do surgimento dos circuitos integrados, foi possível difundir o uso de sistemas computacionais em empresas, com diminuição de custos e tamanhos dos equipamentos. Além disso, esta década presenciou inúmeras inovações na área de sistemas operacionais, presentes até hoje, como os ambientes de multitarefa, multiprogramação, multiprocesdamento e time-sharing, tendo o desenvolvimento destas técnicas avançado até o meado da década de 70, onde também foram implementadas as tecnologias baseadas em arquitetura VLSI (Chips), as primeiras redes de computadores, e o desenvolvimento de diversas linguagens de programação de alto nível.

A década de 80 foi marcada pela criação dos microcomputadores, baseados e, microprocessadores de uso pessoal. Liderados pela IBM, diversos fabricantes seguiram por essa lina, porém alguns deles não abandonando a fabricação dos computadores de grande porte, como foi o caso da própria IBM.

Nota-se que, a partir do meado da década de 80, acontece uma divisão de águas, com a indústria passando a produzir equipamentos de grande porte e muitos modelos de microcomputadores, que também precisavam de sistemas operacionais bastante evoluídos. foram, então, utilizadas as técnicas modernas já existentes nos ambientes de grande porte na implementação de sistemas operacionais para os microcomputadores, com versões diversas, todas inicialmente monousuário/monotarefa (devido à baixa capacidade de armazenamento dos micros, naquela época). Com o avanaço da tecnologia, os micros ganharam discos rígidos e outros perifíericos, possibilitando a criação de sistemas operacionais mais evoluídos nesta categoria de computadores, quando surgiram os sistemas monousuário/multitarefa, que executam até hoje.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Rodando Aplicativos do Windows no Linux !



Nestes próximos artigos, estarei abordando um Sistema Operacional conhecido no mundo inteiro, não é o Windows, e sim o Linux. Hoje o sistema operacional Opensource mais usado no mundo é justamente o Linux, nos próximos artigos iremos falar um pouco do que é Software Livre e consequentemente do Linux.


Mas este artigo refere-se a quem gosta muito das aplicações do Windows, e com isso acaba não tendo interesse em conhecer outros sistemas operacionais. Já ouvi muita gente falar que não instala o Linux, porque não tem muito aplicativos, e os softwares do Windows não rodam em ambiente Linux, muito menos os jogos para PC. Na verdade hoje, já existem aplicativos gratuitos que fazem os programas do Windows rodarem no Linux, que são fáceis de achar e fazer o download na internet. Vou citar dois aplicativos, o Wine e o Cedega. Wine (Wine is not emulator), ou seja, ele cria uma API idêntica ao Windows, para os aplicativos rodarem tranquilamente no Linux, o detalhe mais importante é que ele não é emulador, no meu teste utilizei o Linux Ubuntu 9.10, que até para instalar o wine foi muito fácil, já que o Ubuntu vem com uma central de programas Linux, listando diversos programas para se fazer o download e instalar, você só precisa de uma conexão com a internet, depois você procura o programa que você quer instalar no seu Linux, ou seja, ele conecta e faz o download, depois ele instala o software. Com o Wine instalado no Ubuntu, testei varios programas, e todos com sucesso, é o caso Microsoft Office 2003, o Winamp, Kmplayer, Photoshop. Pelo visto ele deu conta do recado, os programas rodaram muito bem, não perderam desempenho. Para jogos, o mais indicado é o Cedega, consegui rodar muitos jogos. Como o Quake 2, NFS Underground, Half-Life II. Mais não se esqueça que o Linux tem muitos programas gratuitos e livres que são tão bons quanto os programas do Windows, nos próximos artigos irei colocar uma lista comparando os programas mais comuns e famosos para Windows, e os semelhantes para Linux. Hoje está muito fácil migrar do sistema operacional proprietário para um gratuito, claro que o primeiro contato com sistema operacional gratuito pode parecer bastante complexo, mas temos aí a internet para resolver esse impacto e principalmente esse blog para tirar algumas dúvidas.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A Biometria aplicada na Segurança de Informação


A biometria é um grupo de tecnologias em segurança de alto nível. Este breve resumo tenta explorar a essência desses sistemas de segurança, explicando como eles operam e esclarecendo certos conceitos concebidos sobre a indústria biométrica. O elemento chave dessa excitante tecnologia é sua habilidade em estabelecer identidades e reforçar a segurança. Este é um ponto extremamente importante no nosso mundo atual. Aviões, bancos, presídios, redes de computadores, sistemas de pagamento e até mesmo o processo de votação são todos suscetíveis a brechas de segurança. A biometria é agora ativa nessas diversas áreas e está indo além dos mercados tradicionais de segurança e de forças policias, nos quais a indústria primeiramente se fez conhecer.


As bases da biometria são sempre ofuscadas pelo excitante potencial das tecnologias núcleos. Porém, conhecer os príncipios por detrás de todas as biometrias é essencial para qualquer parte interessada. Um usuário informado faz uma decisão correta, não sendo persuadido pela a retórica, e tende a ser menos frustado uma vez que a tecnologia tenha sido implementada. Inadvertidos são os usuários, integradores de sistemas e implementadores que delineiam o curso da indústria biométrica instalando tecnologias para com a indústria. Existe sim uma responsabilidade dos indivíduos que devem utilizar a biometria escolhida. Este resumo distingue os usuários que implementam os sistemas biométricos e os usuários finais que interagem e utilizam fisicamente a tecnologia. São esses usuários finais dos sistemas biométricos que serão realmente beneficiados se as bases da biometria forem explicadas.


Hoje, a maioria dos computadores já embarcam algum tipo de tecnologia ligada a biometria, os notebook's Pavillion da HP, vem com leitores digitais, os notebook's da Dell, vem com reconhecimento facial, e a maioria dos servidores e desktop's ja vem leitores ópticos. Ou seja é uma tecnologia que já está ao alcance dos usuários e administradores.


Moderador e Desenvolvedor: Alex Santos.